COMO ENFRENTAR O RACISMO INSTITUCIONAL
Grupo Geledés lança guia de enfrentamento do racismo institucional
TEXTO: Redação | FOTO: Divulgação | Adaptação web: David Pereira
Um consórcio formado pelo Geledés – Instituto da Mulher Negra, Instituto Patrícia Galvão e o Centro Feminista de Estudos e Assessoria (CFEMEA) lançou um kit para facilitar o diagnóstico e a criação de planos para o combate ao racismo no âmbito organizacional.
O manual “Guia de Enfrentamento ao Racismo Institucional e desigualdade de Gênero” e o texto “Racismo Institucional – uma abordagem teórica” foram lançados em Brasília durante uma solenidade com as presenças das ministras Luiza Bairros (Igualdade Racial), e Eleonora Menicucci (Políticas para as Mulheres).
O kit a ser distribuído em órgãos públicos consta de informações sobre o racismo institucional, e traz uma série de perguntas e um passo a passo para que as intuições públicas sejam capazes de identificar problemas relacionados a esse comportamento. De acordo com as criadoras do projeto, as publicações foram pensadas como instrumentos para que instituições públicas se avaliem, construam seus diagnósticos, indicadores e estratégias e fortaleçam o compromisso do Estado e da sociedade com oenfrentamento do racismo institucional, vivenciado cotidianamente pela população negra no Brasil, sobretudo pelas mulheres.
Entre as ações de enfrentamento do racismo institucional implementadas pela SEPPIR, a ministra Luiza Bairros destacou a parceria com o Ministério da Saúde e a abordagem do tema no eixo 4: Aperfeiçoamento Institucional do Juventude Viva – plano de prevenção à violência contra jovens negros.
Ela destacou também a adoção do quesito “cor ou raça” como campo obrigatório dos registros administrativos, cadastros, formulários e bases de dados do Governo Federal a partir do Aviso Circular Conjunto n° 01, de 28 de dezembro de 2012, assinado por ela e pelas ministras Gleisi Hoffmann (Casa Civil)
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