Caso Marielle Franco vai a júri popular

Na terça-feira (9) a justiça do Rio de Janeiro manteve a decisão de levar o caso Marielle Franco a júri popular. A defesa dos acusados já havia recorrido a essa ação em março do ano passado. 

Os réus são Ronnie Lessa, policial militar reformado, e Élcio Queiroz, ex-policial militar, são acusados de duplo homicídio triplamente qualificado por motivo torpe, emboscada e impossibilidade de defesa da vítima, pelos assassinatos da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes. Além destes, eles também são acusados de tentativa de homicídio à assessora Fernanda Chaves, que sobreviveu ao ataque. 

Os policiais estão presos no presídio federal de Porto Velho, em Rondônia, há dois anos e ainda não foi possível descobrir quem foram os mandantes do crime, que no dia 14 de março completa três anos. 

Marielle Franco e Anderson Gomes foram assassinados no centro do Rio de Janeiro após o evento Jovens Negras Movendo Estruturas. A ex-vereadora pelo partido PSOL, criticou a polícia militar sobre os abusos de autoridade contra moradores das comunidades do Rio, além de ser contra a intervenção militar. Após sua morte foi criado o Instituto Marielle Franco com o objetivo de auxiliar mulheres negras, periféricas e LGBTQI+, além de promover a luta pelos direitos humanos.

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