Estilista Carol Barreto recebe o Prêmio Maria Felipa

No dia 25 de julho, data em que se comemora o Dia Internacional da Mulher Negra, Latino-Americana e Caribenha, o Prêmio Maria Felipa chegou a sua 11ª edição e homenageou, na Bahia, mulheres que contribuem à luta antirracista. Entre as premiadas está Carol Barreto, Colunista da Revista Raça, Artista Visual e Designer de Moda Autoral, também professora do Departamento de Estudos de Gênero e Feminismo da Universidade Federal -UFBA. Oriunda de Santo Amaro da Purificação – BA, Carol Barreto, trabalha com a relação entre Moda e Ativismo Feminista e Antirracista, construindo um trabalho de visibilidade internacional nas passarelas e galerias de arte.

“O Prêmio Maria Felipa tem uma importância ímpar para mim, pelo reconhecimento oriundo de outras mulheres negras, como eu. Isso reforça a importância de pensarmos a moda com campo legítimo de luta antirracista” comentou Carol Barreto.

O Prêmio traz o nome de uma mulher negra, importante figura nas lutas pela independência do da Bahia e do Brasil. Descendente de África, Maria Felipa nasceu na ilha de Itaparica – BA e construiu sua história com grande coragem nos combates travados contra os portugueses. O evento é realizado pela vereadora Ireuda Silva (Republicanos), presidente da Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher na Câmara de Salvador, e com mais de 10 anos homenageando mulheres negras que se destacam na luta contra o racismo.

As homenageadas discursaram sobre suas respectivas trajetórias e lutas no enfrentamento do racismo estrutural, ressaltando a importância do reconhecimento e a valorização de mulheres negras. Além de Carol Barreto, neste ano, outras 11 mulheres negras integram a lista de premiadas: Ana Amélia (Médica Oncologista), Ashley Malia (Jornalista), Flávia Barreto (Major da PM, Ronda Maria da Penha), Carolina Santana (Guarda Municipal), Juliana Galvão (Psicóloga),

Luana Assis (Jornalista), Noemia Araújo (Liderança comunitária), Charlene da Silva Borges (Defensora Pública Federal), Jeane Cordeiro de Oliveira (Empresária), inspetora Amado (Guarda Municipal), Maria das Graças (Marisqueira) e Ana Teles (Empreendedora).

No discurso Barreto dedicou seu prêmio a ancestralidade “Eu dedico esse prêmio as mulheres negras que me antecederam, as minhas ancestrais, à minha família, as mulheres da minha equipe de trabalho no projeto Modativismo e a todas aquelas da minha terra, Santo Amaro da Purificação, guerreiras como Maria Felipa.”

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