Três títulos de autores negros para entender a construção do racismo no Brasil
Curadoria de títulos selecionados por pessoas negras com temática racial faz parte da campanha Mês da Consciência Negra promovida pela Amazon
Quais autores negros você tem lido ultimamente? Neste post, selecionamos títulos de autores negros que trazem em sua literatura elementos históricos para ajudar a entender a construção do racismo no Brasil. A curadoria de autores e títulos faz parte da campanha Mês da Consciência Negra, promovida pela Amazon.
● Racismo Recreativo (Feminismos Plurais), por Adilson Moreira
“Neste volume da coleção Feminismos Plurais, pela primeira vez, a relação entre racismo e humor é aprofundada. Por um ponto de vista jurídico, o advogado, doutor em Direito, Adilson Moreira esmiúça os conceitos de racismo e injúria racial, explicitando o viés racista da Justiça brasileira quando sentencia que produções culturais, como programas humorísticos, que reproduzem estereótipos raciais não são discriminatórias por promoverem a descontração das pessoas. (Edição revista em parceria com a Pólen Livros)”
● Ó pa í, Prezada, por Carla Akotirene
“Ó pa í, prezada: racismo e sexismo institucionais tomando bonde nas penitenciárias femininas é o segundo livro de Carla Akotirene, que também publicou Interseccionalidade, pela coleção Feminismos Plurais. Nele, a autora se baseia numa metodologia afrocentrada para colher e analisar dados sobre a ausência de políticas públicas em gênero e raça para mulheres encarceradas em Salvador. Este estudo é um retrato fiel e necessário do panorama geral das penitenciárias brasileiras e traz luz a uma conjuntura à qual precisamos estar atentos, enquanto sociedade em que o encarceramento em massa, especialmente da população negra e pobre, é uma epidemia.”
● Racismo, Sexismo e Desigualdade no Brasil (Consciência em Debate), por Sueli Carneiro
“Entre 2001 e 2010, a ativista e feminista negra Sueli Carneiro produziu inúmeros artigos publicados na imprensa brasileira. Racismo, sexismo e desigualdade no Brasil reúne, pela primeira vez, os melhores textos desse período. Neles, a autora nos convida a refletir criticamente a sociedade brasileira, explicitando de forma contundente como o racismo e o sexismo têm estruturado as relações sociais, políticas e de gênero.”
A Amazon também irá destinar 15% das vendas realizadas durante todo o mês de novembro da página ‘Mês da Consciência Negra’ para dois projetos que lutam pela equidade racial e fomentam o empreendedorismo negro: a Preta Comprando de Preta, que presta capacitação em ferramentas digitais para pessoas negras e indígenas, e a Bhub, que oferece suporte para desenvolvimento de negócios periféricos.